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RUBENS MAIA

Natural de São Paulo, adotado pelo Rio de Janeiro aos doze anos de idade, quando inicia seu conhecimento de fotografia com seu pai, Roberto Maia, notável fotógrafo de fotojornalismo para a revista O Cruzeiro e o jornal Última Hora. Rubens trabalhou por cerca de vinte anos com seu irmão mais velho, também Roberto, num estúdio montado no apartamento que o pai deixara em Botafogo.

 

Ele fez da fotografia a sua razão de vida. Não obstante, teve contato com cinema como diretor de fotografia e cineasta para um episódio do filme "América do Sexo", em l969. E entre outros trabalhos, fotografou em Still para longas metragens como o filme "Pecado Mortal" e "Quando o Carnaval Chegar"; acompanhou a tournée do Royal Ballet de Londres; realizou slides do primeiro show do "Chico Buarque & Maria Bethânia ao vivo no Canecão"; e também produziu, iniciando com o álbum Pérola Negra, as capas dos primeiros álbuns de Luiz Melodia, com quem teve profunda amizade.

Ao longo dos anos, descobrindo a sua habilidade para o desenho, troca as câmeras por papéis e tintas; ele explora a experiência de luz e composição que obteve na Fotografia para transferi-la em suas obras, unindo duas linguagens que consolidam a sua técnica. A presença da fotografia nos seus desenhos se revela com muita força, não por um Hiper-Realismo, mas por suas composições cinematográficas e pela instantaneidade dos movimentos; é como se a arte da lente tinha se entranhada nele.

 

Rubens foi um artista que muito retratou, tanto nos desenhos em carvão quanto nas pinturas ao óleo, o bairro de Santa Teresa, onde morava; praias de pescadores em Arraial do Cabo; mulheres sensuais; e personagens da boêmia Carioca.

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